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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Doutrinas católicas

A Igreja Católica proclama a existência de 43 Dogmas

1- A Existência de Deus
"A idéia de Deus não é inata em nós, mas temos a capacidade para conhecê-Lo com facilidade, e de certo modo espontaneamente por meio de Sua obra"

2- A Existência de Deus como Objeto de Fé
"A existência de Deus não é apenas objeto do conhecimento da razão natural, mas também é objeto da fé sobrenatural "

3- A Unidade de Deus
"Não existe mais que um único Deus "

4- Deus é Eterno
"Deus não tem princípio nem fim"

5- Santíssima Trindade
"Em Deus há três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; e cada uma delas possui a essência divina que é numericamente a mesma "

6- Jesus Cristo é verdadeiro Deus e filho de Deus por essência
"O dogma diz que Jesus Cristo possui a infinita natureza divina com todas suas infinitas perfeições, por haver sido engendrado eternamente por Deus."

7- Jesus possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam
"Cristo é possuidor de uma íntegra natureza divina e de uma íntegra natureza humana: a prova está nos milagres e no padecimento"

8- Cada uma das naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria operação física
"Existem também duas vontades físicas e duas operações físicas de modo indivisível, de modo que não seja conversível, de modo inseparável e de modo não confuso"

9- Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus
"O Pai celestial quando chegou a plenitude, enviou aos homens seu Filho, Jesus Cristo"

10- Cristo imolou-se a si mesmo na cruz como verdadeiro e próprio sacrifício
"Cristo, por sua natureza humana, era ao mesmo tempo sacerdote e oferenda, mas por sua natureza Divina, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, era o que recebia o sacrifício."

11- Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz
"Jesus Cristo quis oferecer-se a si mesmo a Deus Pai, como sacrifício apresentado sobre a ara da cruz em sua morte, para conseguir para eles o eterno perdão"

12- Ao terceiro dia depos de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos
"ao terceiro dia, ressuscitado por sua própria virtude, se levantou do sepulcro"

13- Cristo subiu em corpo e alma aos céus e está sentado à direta de Deus Pai
"ressuscitou dentre os mortos e subiu ao céu em Corpo e Alma"

14- Tudo o que existe foi criado por Deus a partir do Nada
"A criação do mundo do nada, não apenas é uma verdade fundamental da revelação cristã, mas também que ao mesmo tempo chega a alcançá-la a razão com apenas suas forças naturais, baseando-se nos argumentos cosmológicos e sobretudo na argumento da contingência."

15- Caráter temporal do mundo
"O mundo teve princípio no tempo "

16- Conservação do mundo
"Deus conserva na existência a todas as coisas criadas "

17- O homem é formado por corpo material e alma espiritual
"a humana como comum constituída de corpo e alma"

18- O pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração, não por imitação
"Pecado, que é morte da alma, se propaga de Adão a todos seus descendentes por geração e não por imitação, e que é inerente a cada indivíduo"

19- O homem caído não pode redimir-se a si próprio
"Somente um ato livre por parte do amor divino poderia restaurar a ordem sobrenatural, destruída pelo pecado"

20- A Imaculada Conceição de Maria
"A Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi por singular graça e privilégio de Deus omnipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original"

21- Maria, Mãe de Deus
"Maria gerara a Cristo segundo a natureza humana, mas quem dela nasce, ou seja, o sujeito nascido não tem uma natureza humana, mas sim o suposto divino que a sustenta, ou seja, o Verbo. Daí que o Filho de Maria é propriamente o Verbo que subsiste na natureza humana; então Maria é verdadeira Mãe de Deus, posto que o Verbo é Deus. Cristo: Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem"

22- A Assunção de Maria
"A Virgem Maria foi assumpta ao céu imediatamente depois que acabou sua vida terrena; seu Corpo não sofreu nenhuma corrupção como sucederá com todos os homens que ressuscitarão até o final dos tempos, passando pela descomposição."

23-A Igreja foi fundada pelo Deus e Homem, Jesus Cristo
"Cristo fundou a Igreja, que Ele estabeleceu os fundamentos substanciais da mesma, no tocante a doutrina, culto e constituição"

24- Cristo constituiu o Apóstolo São Pedro como primeiro entre os Apóstolos e como cabeça visível de toda Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente o primado da jurisdição
"O Romano Pontífice é o sucessor do bem-aventurado Pedro e tem o primado sobre todo rebanho"

25- O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja
"Conforme esta declaração, o poder do Papa é: de jurisdição, universal, supremo, pleno,ordinário, episcopal, imediato"

26- O Papa é infalível sempre que se pronuncia ex catedra
"Para compreender este dogma, convém ter na lembrança:
Sujeito da infalibilidade papal é todo o Papa legítimo, em sua qualidade de sucessor de Pedro e não outras pessoas ou organismos (ex.: congregações pontificais) a quem o Papa confere parte de sua autoridade magistral.
O objeto da infalibilidade são as verdades de fé e costumes, reveladas ou em íntima conexão com a revelação divina.
A condição da infalibilidade é que o Papa fale ex catedra:
- Que fale como pastor e mestre de todos os fiéis fazendo uso de sua suprema autoridade.
- Que tenha a intenção de definir alguma doutrina de fé ou costume para que seja acreditada por todos os fiéis. As encíclicas pontificais não são definições ex catedra.
A razão da infalibilidade é a assistência sobrenatural do Espírito Santo, que preserva o supremo mestre da Igreja de todo erro.
A conseqüência da infalibilidade é que a definição ex catedra dos Papas sejam por si mesmas irreformáveis, sem a intervenção ulterior de qualquer autoridade."

27- A Igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes
"Estão sujeitos à infalibilidade: - O Papa, quando fala ex catedra - O episcopado pleno, com o Papa cabeça do episcopado, é infalível quando reunidoem concílio universal ou disperso pelo rebanho da terra, ensina e promove uma verdade de fé ou de costumes para que todos os fiéis a sustentem"

28- O Baptismo é verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo
"Foi dado todo poder no céu e na terra; ide então e ensinai todas as pessoas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"

29- A Confirmação é verdadeiro e próprio Sacramento
"Este Sacramento concede aos batizados a fortaleza do Espírito Santo para que se consolidem interiormente em sua vida sobrenatural e confessem exteriormente com valentia sua fé em Jesus Cristo."

30- A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo
"Foi comunicada aos Apóstolos e a seus legítimos sucessores o poder de perdoar e de reter os pecados para reconciliar aos fiéis caídos depois do Batismo"

31- A Confissão Sacramental dos pecados está prescrita por Direito Divino e é necessária para a salvação
"Basta indicar a culpa da consciência apenas aos sacerdotes mediante confissão secreta"

32- A Eucaristia é verdadeiro Sacramento instituído por Cristo
"Aquele que come Minha Carne e bebe Meu Sangue tem a vida eterna"

33- Cristo está presente no sacramento do altar pela Transubstanciação de toda a substância do pão em seu corpo e toda substância do vinho em seu sangue
"Transubstanciação é uma conversão no sentido passivo; é o trânsito de uma coisa a outra. Cessam as substâncias de Pão e Vinho, pois sucedem em seus lugares o Corpo e o Sangue de Cristo. A Transubstanciação é uma conversão milagrosa e singular diferente das conversões naturais, porque não apenas a matéria como também a forma do pão e do vinho são convertidas; apenas os acidentes permanecem sem mudar: continuamos vendo o pão e o vinho, mas substancialmente já não o são, porque neles está realmente o Corpo, o Sangue, Alma e Divindade de Cristo."

34- A Unção dos enfermos é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
"Existe algum enfermo entre nós? Façamos a unção do mesmo em nome do Senhor"

35- A Ordem é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
"Existe uma hierarquia instituída por ordenação Divina, que consta de Bispos, Presbíteros e Diáconos"

36- O matrimónio é verdadeiro e próprio Sacramento
"Cristo restaurou o matrimónio instituído e bendito por Deus, fazendo que recobrasse seu primitivo ideal da unidade e indissolubilidade e elevando-o a dignidade de Sacramento."

37-A Morte e sua origem
"A morte, na atual ordem de salvação, é consequência primitiva do pecado"

38- O Céu (Paraíso)
"As almas dos justos que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado entram no céu"

39- O Inferno
"As almas dos que morrem em estado de pecado mortal vão ao inferno"

40- O Purgatório
"As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação"

41- O Fim do mundo e a Segunda Vinda de Cristo
"No fim do mundo, Cristo, rodeado de majestade, virá de novo para julgar os homens"

42- A Ressurreição dos Mortos no Último Dia
"Aos que crêem em Jesus e comem de Seu corpo e bebem de Seu sangue, Ele lhes promete a ressurreição"

43- O Juízo Universal
"Cristo, depois de seu retorno, julgará a todos os homens."

História do protestantismo

Na Suíça de fala alemã, Ulrico Zuínglio, Johannes Oekolampad e outros começaram também uma tentativa de reforma da Igreja católica, de caráter mais urbano e enriquecida pelo humanismo de Erasmo de Roterdão.

João Calvino foi o dirigente desta segunda geração da Reforma protestante, chamada popularmente calvinista. Esta corrente foi a mais dinâmica e internacional do Protestantismo entre os séculos XVI e XVII.

A Igreja da Inglaterra não se deixou influenciar, num primeiro momento, pelo protestantismo, mas depois de sua quebra com a Igreja de Roma, começou uma aproximação com os ideais reformados. Atualmente as igrejas da Comunhão Anglicana se declaram claramente reformadas.
Martinho Lutero.

O protestantismo apresenta elementos em comum apesar de sua grande diversidade. A Bíblia é considerada a única fonte de autoridade doutrinal e deve ser interpretada de acordo com regras históricas e linguísticas, observando-se seu significado dentro de um contexto histórico. A salvação é entendida como um dom gratuito (presente, graça) de Deus alcançado mediante a fé. As boas obras não salvam, sendo resultados da fé e não causa de salvação. O culto sempre é no idioma vernáculo e em sua grande maioria é simples tendo como base as Escrituras Sagradas. O protestantismo histórico, conserva as crenças cristãs ortodoxas tais como a doutrina trinitária, a cristologia clássica, o credo niceno-constantinopolitano, entre outros. Os protestantes expressam suas posições doutrinais por meio de Confissões de Fé e breves documentos apologéticos. A Confissão de Augsburgo expressa a doutrina Luterana. As confissões reformadas incluem a Confissão Escocesa (1560), a segunda Confissão Helvética (1531), a Confissão de Fé de Westminster (1647), os 39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra (1562), etc. As Declarações de Barmen contra o regime Nazista e a Breve Declaração de Fé da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos são exemplos de declarações de fé recentes.

O ensino religioso, tem como base o estudo de catecismos. No Luteranismo faz-se uso dos Catecismo Maior e Menor de Lutero. O catecismo de Heildelberg e o Catecismo Maior e Menor de Westminster são utilizados pelas Igrejas Reformadas. O protestantismo rejeita parte das doutrinas que caracterizam o catolicismo tais como: o purgatório, a supremacia papal, as orações pelos mortos, a intercessão dos santos, a assunção de Maria e sua virgindade perpétua, a veneração dos santos, a transubstanciação, o sacrifício da missa, o culto às imagens, etc.

O protestantismo, em maior parte, segue a doutrina agostiniana da eleição. Estabelece que a salvação é pela graça (favor imerecido) de Deus. Para os protestantes a autoridade da Igreja está vinculada a obediência da palavra de Deus e não à sucessão apostólica. Assim sendo, a Igreja cristã existe onde se escuta e obedece a palavra de Deus.

O protestantismo deseja regressar às doutrinas apostólicas e à simplicidade da fé e prática da Igreja primitiva. Portanto deve-se ao protestantismo a iniciativa as primeiras práticas ecumênicas adotadas a partir da segunda metade do século XIX. Vale lembrar que até hoje a Igreja Católica não faz parte do Conselho Mundial de Igrejas, e somente abriu-se ao dialogo ecumênico em 1965, após o Concílio Vaticano II.

Os "reformadores" foram pessoas de vasta cultura teológica e humanista: Calvino estudou em Sorbonne e seu pai era bispo, Lutero foi monge e professor universitário da Bíblia; Zuínglio era sacerdote e humanista. De acordo com o programa dos humanistas, buscaram nas fontes da antiguidade cristã as bases para uma renovação religiosa. Lendo as Sagradas Escrituras e retornando aos Pais da Igreja, descobriram uma nova visão da fé e uma doutrina bíblica cristocêntrica.

O protestantismo se disseminou principalmente nos meios urbanos e através da nobreza. A difusão das ideias protestantes foi facilitada pela invenção da imprensa, que tornou possível a divulgação e a tradução da Bíblia nas línguas vernáculas. Desde então, as doutrinas cristãs passaram a necessitar do aval bíblico.

No Concílio de Trento, os bispos católicos partidários de Roma optaram por limitar o aceso laico as escrituras, proibindo a tradução da Bíblia para o vernáculo e impondo a Vulgata em latim como a única Bíblia autorizada e aumentando o índice de livros proibidos aos fiéis (Index Librorum Prohibitorum).
João Calvino.

A "Reforma" Protestante alcançou êxito em muitas áreas da Europa. Em sua forma Luterana é predominante no norte da Alemanha e em toda a Península Escandinava. Na Escócia surgiu a Igreja Presbiteriana. As Igrejas Reformadas também frutificaram nos Países Baixos, na Suíça e no oriente da Hungria. Com o desenvolvimento dos impérios europeus , principalmente o Império Britânico, nos séculos XIX e XX o protestantismo continuou a se expandir, se tornando uma fé de escala mundial. Atualmente mais de 600 milhões de pessoas professam alguma das diferentes manifestações do protestantismo no mundo.

O protestantismo assumiu três formas básicas: a luterana, a reformada (calvinista) e a anglicana. O protestantismo não possui organização centralizadora, porém suas igrejas estão organizadas em igrejas nacionais e em concílios internacionais tais como a Aliança Mundial de Igrejas Reformadas e a Federação Luterana Mundial.

O trabalho missionário do século XIX levou a cooperação interdenominacional e consequentemente ao movimento ecumênico do qual surgiu o Conselho Mundial de Igrejas.

Fora desse protestantismo, que muitos estudiosos denominam "protestantismo magisterial", surgiu outro ramo que se distinguiu tanto do catolicismo como das igrejas protestantes de caráter histórico-nacional. Este ramo recebe o nome de Reforma Radical. O historiador George Williams distingue as seguintes correntes dentro desta reforma: espiritualistas, racionalistas e anabatistas. Os anabatistas rechaçaram a união da igreja e estado e repudiaram o batismo infantil, constituindo-se em igrejas independentes ou segregadas. A maior aportação à modernidade descansaria em sua persistente promoção da separação entre a igreja e o estado, a liberdade religiosa pessoal e o exercício de um governo plenamente democrático em suas congregações.
Texto extraído: http://pt.wikipedia.org/wiki/Protestantismo.

História do catolicismo

A palavra Igreja Católica ou catolicismo para referir-se à Igreja Universal é utilizada desde o século I, alguns historiadores sugerem que os próprios apóstolos poderiam ter utilizado o termo para descrever a Igreja. Registros escritos da utilização do termo constam nas cartas de Inácio, Bispo de Antioquia, discípulo do apóstolo João, que provavelmente foi ordenado pelo próprio Pedro.

Em diversas situações nos primeiros três séculos do cristianismo, o Bispo de Roma, considerado sucessor do Apóstolo Pedro, interveio em outras comunidades para ajudar a resolver conflitos, tais como fizeram o Papa Clemente I, Vitor I e Calixto I. Nos três primeiros séculos a Igreja foi organizada sob três patriarcas, os bispos de Antioquia, de jurisdição sobre a Síria e posteriormente estendeu seu domínio sobre a Ásia Menor e a Grécia, Alexandria, de jurisdição sobre o Egito, e Roma, de jurisdição sobre o Ocidente. Posteriormente os bispos de Constantinopla e Jerusalém foram adicionados aos patriarcas por razões administrativas. O Primeiro Concílio de Niceia em 325, considera o Bispo de Roma como o "primus" (primeiro) entre os patriarcas, afirmando em seus quarto, quinto e sexto cânones que está "seguindo a tradição antiquíssima", embora muitos interpretem esse título como o "primus inter pares" (primeiro entre iguais). Considerava-se que Roma possuía uma autoridade especial devido à sua ligação com São Pedro.

Uma série de dificuldades complexas (disputas doutrinárias, Concílios disputados, a evolução de ritos separados e se a posição do Papa de Roma era ou não de real autoridade ou apenas de respeito) levaram à divisão em 1054 que dividiu a Igreja entre a Igreja Católica no Ocidente e a Igreja Ortodoxa no Leste (Grécia, Rússia e muitas das terras eslavas, Anatólia, Síria, Egipto, etc.). A esta divisão chama-se o Cisma do Oriente.

A grande divisão seguinte da Igreja Católica ocorreu no século XVI com a Reforma Protestante, durante a qual se formaram muitas das igrejas Protestantes.

Texto extraído de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Catolicismo.

Mudar o mundo

Estive lendo o artigo do Shinyashiki: Nossa capacidade de mudar o mundo (uma adaptação de uma mensagem que ele recebeu do Prof. Fabrício). É realmente impressionante como as pessoas dão importância às coisas mais bobas. Será que foram treinadas para isso?
Coisas gravíssimas acontecendo no país e o povo chorando por um time perdeu um jogo ou um campeonato, tripudiando sobre a tristeza do amigo que viu seu time perder. Que absurdo! A raça humana está cada vez mais pobre mesmo.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Declaração Universal dos Direitos dos Animais

1 - Todos os animais tem o mesmo direito à vida.
2 - Todos os animais tem direito ao respeito e à proteção do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens tem o direito de viver livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve nunca ser abandonado.
6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes contra os animais.
9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.

Preâmbulo:

Considerando que todo o animal possui direitos;

Considerando que o desconhecimento e o desprezo desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;

Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;

Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;

Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;

Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,

Proclama-se o seguinte

Artigo 1º
Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.

Artigo 2º
1.Todo o animal tem o direito a ser respeitado.
2.O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais
3.Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.

Artigo 3º
1.Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis. 2.Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.

Artigo 4º
1.Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.
2.toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.

Artigo 5º
1.Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.
2.Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.

Artigo 6º
1.Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.
2.O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.

Artigo 7º
Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.

Artigo 8º
1.A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.
2.As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas.

Artigo 9º
Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.

Artigo 10º
1.Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.
2.As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Artigo 11º
Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.

Artigo 12º
1.Todo o ato que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.
2.A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.

Artigo 13º
1.O animal morto deve de ser tratado com respeito.
2.As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.

Artigo 14º
1.Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.
2.Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.

http://www.odeiorodeio.com/site/

Lei de Crimes Ambientais- 9615/98

Lei de Crimes Ambientais

Sancionada, dia 12 de fevereiro de 1998, pelo presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.

Capítulo V - Dos Crimes Contra o Meio Ambiente
Seção I - Dos Crimes contra a Fauna

Art. 32º
Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:

Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa.

§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Artigo publicado no Jornal de Mogi (das Cruzes) - 09 a 14 de Março de 1996

O BIBLIOTECÁRIO E A INFORMAÇÃO.
Com a quantidade de informações produzidas hoje no mundo, seria impossível chegar até elas caso não houvesse alguém para organizá-las. Para que seja possível usar adequadamente qualquer informação, o bibliotecário precisa processá-la, ou seja aplicar técnicas que facilitem o acesso a ela. É este profissional que orienta o pesquisador, o estudante e o cidadão comum na busca da informação e no melhor
aproveitamento desta. Esta é a visão realista da função bibliotecária. A visão
romântica também deve ser vista.
Tristão de Athayde diz que somos formigas desconhecidas. Ele é o autor que melhor define a parte romântica da profissão. "O bibliotecário deve, acima de tudo, amar os livros. [...] Selecioná-los e classificá-los, com bom gosto e inteligência, é função, ao mesmo tempo, técnica e afetiva. [...] esse trabalho tão mal apreciado é o trabalho das formigas que garantem o canto das cigarras intelectuais."
O bibliotecário é um profissional que auxilia os outros profissionais na busca da informação. A biblioteca não é uma coleção de livros colocados aleatoriamente num espaço físico qualquer, e sim um conjunto de informações devidamente organizadas e processadas. Pessoalmente não conheço ninguém que tenha evoluído culturalmente sem ter utilizado os serviços de uma biblioteca.
Resumindo, a função do bibliotecário é preservar e organizar o conhecimento que a humanidade adquire, produz e registra para as gerações futuras, e assim fornece subsídios informacionais para que o ser humano evolua e melhore sua qualidade de vida.
Parabéns aos Bibliotecários no dia 12 de Março!

Tristão de Athayde

AS FORMIGAS DESCONHECIDAS
TRISTÃO DE ATHAYDE
Revista Palavra-chave, São Paulo, n.1, p.4, 1982.
O clássico triângulo literário, autor, crítico e leitor, exige a existência de uma quarta figura, nem sempre suficientemente reconhecida, em seu valor intrínseco e não simplesmente acidental.
Essa figura, como se sabe, é o bibliotecário. Sua função não é apenas instrumental. É igualmente participante da função criadora da literatura. Se o autor e a obra (dentro do meio) é que representam essa função criadora em sentido estrito, a função da crítica e da biblioteconomia completam a criatividade em sentido lato e integral. Cada peça, nesse jogo sutil da criação de um mundo novo, que o homem acrescenta ao mundo natural e social, é indispensável, a seu modo, para que essa tarefa capital de um desdobramento, com que o homem completa, pela arte, a obra criadora de Deus. O bibliotecário costuma ser peça esquecida ou marginalizada, nessa re-criação, com que as criaturas completam ou deformam a obra do Criador.
O bibliotecário deve, acima de tudo, amar os livros. E ter a consciência de que sua tarefa, longe de ser apenas catalogadora, é uma tarefa para-criadora, que completa a ação do autor, do crítico e do leitor. Livro, disco ou filme, meros instrumentos materiais, não se confundem com a função estimativa e ordenadora do bibliotecário.
Para isso, amar esses instrumentos (sobretudo o livro, que está hoje passando por uma séria crise tecnológica), é condição primordial. Selecioná-los e classificá-los, com bom gosto e inteligência, é função, ao mesmo tempo, técnica e afetiva. Mas essa tarefa exige outra qualificação especial, o respeito. Respeito fundamental pela obra que lhe é submetida, sem qualquer interferência qualificativa, no sentido da qualidade do conteúdo. A observância dessa fidelidade aos textos, qualquer que seja sua qualidade, é capital. Quantas vezes, durante o meu professorado universitário, verifiquei a inexistência de livros, revistas ou folhetos do movimento modernista, por exemplo, por terem as bibliotecas invadido a seara dos críticos e leitores,
recusando registro a obras por eles consideradas sem valor literário. Ora, toda arte criadora, no seu início, vem habitualmente chocar o gosto consagrado, na distinção do que é literatura autêntica do que é falsa literatura. Essa distinção existe e é mesmo capital para a tarefa da crítica e da leitura. Acontece, porém, que a tarefa de fazer essas distinções não pertence aos bibliotecários. Isso não diminui, em nada, a importância de sua intervenção no processo da edição literária. Todo elo da cadeia de criação tem sua importância própria, que só deve ser exercida pelo elo destinado a determinada função. De modo que o dever de admitir com estética a obra que lhe é fornecida, para selecionar e classificar, qualquer que seja seu juízo
próprio, é qualidade que pertence particularmente à importante missão dos bibliotecários. Isso é tão fundamental como o amor pela tarefa, já de si bastante árdua, de preservar, classificar, ordenar, promover o arquivamento da produção intelectual, como instrumento de trabalho para críticos, leitores e os próprios autores.
A profissão de bibliotecário tem sido, ao longo da História, um verdadeiro índice de civilização.
A preservação, em nossa civilização ocidental, como aliás em todas as civilizações, do patrimônio do passado é um mérito e uma gratidão que a História deve a esses silenciosos obreiros do progresso do espírito. Lembremo-nos dos humildes monges medievais que preservaram, no silêncio dos mosteiros, todo o patrimônio literário, científico e filosófico do mundo clássico. Esse é um exemplo capital da dignidade e do mérito intrínsecos da função bibliotecária.
É inútil acentuar, portanto, a importância que representa, para a dignificação da função bibliotecária, a publicação de uma revista, como esta, que pretende ser um ponto de encontro contínuo, entre o trabalho silencioso, honesto e geralmente tão mal apreciado, dessas formigas, que garantem o canto das cigarras intelectuais [*].
Tristão de Athayde
_____________________________
[*] Alceu Amoroso Lima sobre a revista Palavra-chave, da Associação Paulista de Bibliotecários - APB. [EL]
ATHAYDE, Tristão de. As formigas desconhecidas. ExtraLibris, 2005. Disponível em:
. Acesso em: 28 nov. 2005.
Original: ATHAYDE, Tristão de. As formigas desconhecidas. Palavra-chave, São Paulo, n.1, p.4, 1982.

Ipê Amarelo


O ipê na frente de minha casa

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O tempo passa

Outro dia, assistindo às comemorações e depoimentos dos membros da CN, meu marido disse q nos 2 somos aqueles caquinhos de tijolo usados no alicerce para preencher algum vão. Depois pensando bem, eu disse: “Não, nós fomos o andaime usado somente na hora da construção.”

Meus pensamentos

O tempo rouba a minha vida, mas quer saber, ele sempre foi um bom resolvedor de problemas.

Quando começa um novo dia a vida se refaz e as esperanças voltam, mesmo que o sol não brilhe.

Seja cristão verdadeiro. Em vez de pregar, falar, discursar, dê exemplos.
Pare de reclamar, louve a Deus pelo que tem, e deixe nas mão dele o que não tem.

Dalai Lama

As pessoas cuja conduta é eticamente positiva são mais felizes e satisfeitas do que aquelas que se descuidam da ética. (Tenzin Gyatso - 14º Dalai Lama do Tibet)

Meu primeiro Maranathá

Em novembro de 1976(?) minha mãe participou de um encontro da Renovação Carismática em ..... Lá ela conheceu Dona Laura Mendes e o Pe. Jonas. A partir daí começou a frequentar o Grupo de Oração na Casa de D. Laura (na rua Ten. Luna) em Lorena.
Como era distante de minha casa, eu fiquei encarregada de levar minha mãe todas as quintas feiras na oração. No começo eu ficava com ela sem entender nada. Não entendia como aquelas pessoas ficavam tanto tempo em oração e gostavam disso. Mais tarde comecei a participar e sentir a ação de Deus. Ali naquela casa de oração eu conheci a força e o poder de Deus.
Foi dali que saí para fazer meu 1º Maranathá em Areias na fazenda do Gandour, de onde voltei outra pessoa, renovada.
Conheci o Pe. Jonas, a Luzia Santiago, a Irmã Josefina e muitos outros. Depois desse Maranathá comecei a participar de um grupo de jovens, sem abandonar as orações na casa de "tia" Laura, (como era conhecida). Os laços de amizade com D. Laura foram se estreitando tanto que comecei a frequentar a casa dela, depois passei a levá-la para todos os lugares que ela queria ir (como motorista). Quando ela precisava de qualquer coisa, era só ligar pra mim e eu ia pra sua casa. Fomos à vários encontros da RCC: Fazenda do Gandour em Areis (berço da Canção Nova), Casa de Maria em Queluz, Belo Horizonte, Campinas (com Pe. Haroldo), Campos do Jordão, na Casa Kolbe. Começaram então os "Rebanhões". O primeiro, na verdade, foi em Areias. Ainda não se chamva Rebanhão, mas foi lá que nasceu a idéia e o nome. Como nunca gostei de carnaval, é lógico que amei o Rebanhão. Trabalhamos muito levando pessoas pra lá. Mais tarde começamos também com a livraria da Canção Nova que se chamava Maranathá. O Augusto e meu pai eram os responsáveis e eu trabalhava lá.